tag:blogger.com,1999:blog-59661206061831863872024-03-06T03:06:05.202-03:00metamorfose"Leonard, you can't live life by avoiding it" (The Hours)guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-77307144522469025482016-03-10T11:43:00.000-03:002016-03-10T11:43:40.705-03:00<div style="text-align: justify;">
<div style="color: rgb(51 , 102 , 102); text-align: center;">
<span style="color: rgb(0 , 102 , 0); font-weight: bold;">Where art thou?</span></div>
<br />
E foi com violência que te pedi que ficasse, como é sempre violentamente que te peço que fique. Talvez porque tudo isso estivesse perdido desde antes de começar. Como se a sensação pudesse ser tão intangível que qualquer tentativa de senti-la resultasse apenas em distância e erros.<br />
Mas talvez ...e eu sinto tão mais isto... talvez não. Porque aconteceu e não parecia nada distante de qualquer coisa palpável dentro da realidade ou mesmo possível de existir (ainda dentro da mesma realidade). E enquanto aconteceu foi a coisa mais maravilhosa e perturbadora que ousei sentir. Eu ousaria bem mais, mesmo não tendo como suportar... afinal de contas, sempre fui de desejar tudo o que me escapa.<br />
<br />
<div style="color: rgb(51 , 0 , 153); font-weight: bold; text-align: center;">
<span style="color: rgb(51 , 102 , 102);">Onde está você?</span></div>
</div>
guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-59469499033711544192016-03-10T11:42:00.000-03:002016-03-10T11:42:08.572-03:00<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">NIETZSCHE: OS
CONCEITOS DE VIDA E SOFRIMENTO COMO INSTRUMENTOS NA PRÁTICA CLÍNICA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(Francine Alves
Mello - Psicóloga)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">(Trabalho realizado como requisito de
avaliação da disciplina Prática Clínica I, ministrada pela Profª Drª Ana Lúcia
Ribeiro, no Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Este texto pretende relacionar os
conceitos de vida e sofrimento do filósofo Nietzsche com suas possibilidades de
aplicação no contexto clínico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Para tal filósofo a verdade não existe
enquanto coisa em si, mas somente como interpretação do mundo, dessa forma o
conhecimento não é possível. Nietzsche afirma que a própria crença de que
seja possível o conhecimento é um fato moral e escreve “não é dos juízos
lógicos, os mais inferiores e fundamentais, que pode proceder a ousadia de
nossa suspeita; a confiança na razão, que é inseparável da validez destes
juízos, enquanto confiança, é um fenômeno ‘moral’.” (NIETZSCHE, 1947, § 3 apud
TRAPP, 2005). Assim cabe questionar qual o valor desses juízos aos quais
chamamos de conhecimento, se são benéficos ou não para o homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Os valores precisam de critérios para
serem avaliados e de acordo com Nietzsche a vida é<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">[...]
o único critério de valor que se impõe por si mesmo, pois “o valor da vida
não pode ser apreciado. Não por um vivente, por ser parte na causa e até objeto
de disputa, e não juiz; nem por um morto, por uma outra razão.” (NIETZSCHE, s/d
(1), §2). Critério universal de valor, a vida impõe-se pela força do próprio
argumento, pois “seria preciso estar colocadofora da vida e, por outro
lado, conhecê-la tão bem como aquele, como muitos, como todos que a viveram,
para poder abordar o problema do valor da vida em geral; razões
suficientes para entender que este problema é, para nós, um problema
inacessível.” (Id., § 5 apud TRAPP, 2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A vida para o autor é uma realidade
efetiva e Sócrates, os cristãos e idealistas, ao dividirem o mundo em mundo
transcendente – verdadeiro, real e positivo – e mundo corpóreo – ilusório,
negativo - fogem dessa realidade, preferindo sobreviver através de uma mentira.
A verdade e o conhecimento nada mais são que a própria afirmação da vida pelo
que ela é, pela apropriação dela e do que deseja ser, isto é, a própria vida em
si mesma (SILVA, 2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">[...]
um dizer Sim sem reserva, ao sofrimento mesmo, à culpa mesmo, a tudo que é
estranho e questionável na existência mesmo... Esse último, mais radiante, mais
exaltado-exuberante Sim à vida é não apenas a mais elevada percepção é também a
mais profunda, a mais rigorosa firmada e confirmada por ciência e verdade
(NIETZSCHE, s/d apud SILVA, 2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nietzsche faz uma exaltação à vida, à
possibilidade de vive-la em sua plenitude e em sua realidade. Viver a vida sem
reservas já que é algo que se afirma como verdade por si mesma, cujo valor não
pode ser apreciado pelo homem já que ele está imerso nela. A divisão metafísica
do mundo em real-transcendente e ilusório- corporal ameaça e enfraquece a vida,
pois ao consagrar e enfatizar o que transcende ignora o homem real, e com ele a
realidade da própria vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Para Nietzsche, dizer sim à vida também
significa dizer sim ao sofrimento. Este além de ser força impulsionadora da
arte é também uma resultante da compreensão da existência em sua essência, ou
seja, o sofrimento é inerente à existência humana (VIGANÓ, 2003).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O sofrimento tem função fundamental na
vida, já que para Nietzsche todo sofrimento tem um lado bom, as dificuldades
são normais na vida e a dor que sentimos surge da distancia entre o que
idealizamos ser e o que somos na realidade (PHILOSOPHY...).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Enquanto inevitável e inexorável à vida,
o sofrimento deve ser cultivado. Deve-se extrair dele bons frutos, pois segundo
o filósofo, para conquistar algo que realmente valha a pena é necessário muito
esforço e, portanto, e sempre, certa dose de sofrimento. Então, a felicidade
nada mais é que a resultante do bom cultivo e utilização adequado do
sofrimento, do qual nenhum humano está livre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nesse sentido é que Nietzsche critica as
religiões, pois estas com seus dogmas amortizam a dor e ao fazê-lo, amortizam
também a energia que ela nos dá a qual impulsiona para a resolução dos
problemas e para chegar à felicidade, à conquista (PHILOSOPHY...). Nietzsche
esclarece “na doutrina dos mistérios, o sofrimento é dito sagrado: as ‘dores
das parturientes’ sacralizam o sofrimento em geral – todo vir-a-ser e todo
crescimento, tudo o que se responsabiliza pelo futuro condiciona o sofrimento”
(NIESTZSCHE, 2000, p. 117 apud VIGANÓ, 2003), pois, como já dito a dor é
inerente à vida e condição essencial para a felicidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">O filósofo ao mesmo tempo em que não
nega a existência do sofrimento, também apresenta como bálsamo as artes, em
contraposição às religiões e à moral, (VIGANÓ, 2003). As produções artísticas
são para ele expressões humanas e também resultantes positivas do sofrimento,
são por isso embelezadoras da vida humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Esses conceitos de Nietzsche contribuem
de modo substancial para a prática clínica psicológica, visto que ao tomar a
vida como justificada em si mesma, sem atribuições de ordem moral ou religiosa,
o trabalho do psicólogo fica facilitado, pois se liberta das amarras sociais
que permeiam o conceito do que é vida e qual a sua função no mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Assim, não é preciso tomar-se uma
religião como centro de referência, pois o psicólogo tendo em mente a concepção
de que a vida se justifica por si mesma, pode trabalhar com seus pacientes
aspectos psicológicos mais ligados à realidade terrena da sua existência e não
concepções ligadas à espera por uma vida melhor após a morte, em um céu, por
exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Quanto ao sofrimento, cada vez mais nos
vemos envolvidos e incitados pela mídia e indústria farmacêutica a utilizarmos
medicamentos que cessem a dor. Tais medicações apenas retiram a sensação do
sofrimento e não a sua causa, isto é, essas drogas não atuam no modo de
funcionamento psíquico que ocasiona o sofrimento. Estamos inseridos em uma
cultura em que sofrer não é permitido ou tolerado, em que a dor deve ser
escondida e negada a qualquer custo e acabamos por nos esquecer o quanto
crescemos e aprendemos com os fatos que nos fazem sofrer. O desequilíbrio
momentâneo do sofrimento pode nos impulsionar para a resolução dos conflitos
adjacentes a ele, para a superação dos obstáculos e para a busca da felicidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Ver o sofrimento nessa perspectiva
contribui para a atuação do psicólogo, pois é esta mesma a nossa função,
mostrar outros olhares, outros prismas, outras faces daquilo que para nosso
paciente parece ter apenas um dolorido ângulo. Cabe a nós utilizarmo-nos de
conceitos como estes para a melhoria de nossas relações terapêuticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">REFERÊNCIAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">PHILOSOPHY: A guide to happiness. </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">Nietzsche on hardship,
parte 1. Direção: Celia Lowenstein. Produção: Neil Crombie.
Roteiro e apresentação: Alain de Botton. Produtora: Diverse, Channel FourTelevision Corporation.
(9:37). 2004. Disponível em < v="P8J9y1tzuDI&feature=">.
Acesso em: 26/10/2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">___. Nietzsche on hardship, parte
2. Direção: Celia Lowenstein. Produção: Neil Crombie. Roteiro e
apresentação: Alain de Botton. Produtora: Diverse,Channel Four Television
Corporation. (8:07). 2004. Disponível em <
v="YU2prPN8MbI&feature=">. Acesso em: 26/10/2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">___. Nietzsche on hardship, parte
3. Direção: Celia Lowenstein. Produção: Neil Crombie. Roteiro e
apresentação: Alain de Botton. Produtora: Diverse,Channel Four Television Corporation.
(6:27). 2004. Disponível em: <www .youtube.com="" v="FQfv4qIMPDA&feature=related" watch="">.
Acesso em: 26/10/2008<o:p></o:p></www></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">SILVA, F. O. O fenômeno dionisíaco como
questão fundamental em Nietzsche. Morpheus revista eletrônica em
ciências humanas – conhecimento e sociedade, UNIRIO. n. 06. 2005.<>.
Acesso em 02/12/2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">TRAPP, R. V. Nietzsche: do problema no
conhecimento para o conhecimento como problema. Analecta, Guarapuava,
Paraná, vol 06, n.01, jan-jun. 2005. <>. Acesso em: 29/11/2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">VIGANÓ, S. A idéia de sofrimento em
Nietzsche. CienteFico, Salvador, v.I, jan-jun. 2003. <c3 cios="" d="" de="" em="" ficos="" ia="" ietzsche.pdf="" ofrimento="" onogr="">. Acesso em: 03/12/2008.<o:p></o:p></c3></span></div>
guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-32969709670807842372012-08-28T18:41:00.002-03:002012-08-28T18:52:42.175-03:00<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="color: #d9ead3; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>Filme independente destaca novos modelos educacionais</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
(texto descaradamente roubado <a href="http://www.ivanilson.com/2012/08/filme-independente-destaca-novos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+professorivanilson+%28professor+ivanilson%29" target="_blank">daqui</a> ¬_¬)<b> </b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Jovens argentinos de 20 e poucos anos viajaram oito países ibero-americanos para produzir um documentário com o intuito de ajudar as pessoas a refletir sobre o tradicional modelo de educação. Eles conheceram 45 experiências de ensino não convencionais e entrevistaram 90 educadores e especialistas para tentar apontar novas alternativas educacionais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
O resultado dessa viagem é o longa-metragem independente <a href="http://www.educacionprohibida.com/" target="_blank">La Educación Prohibida</a> (A Educação Proibida, em tradução livre), lançado mundialmente este mês e que está disponível gratuitamente on-line e também em um formato de distribuição livre, onde qualquer pessoa pode reproduzir o documentário em salas de cinema.<br />
<br />
A ideia é fazer com que as pessoas repensem metodologias, valorizem a diversidade educativa, a liberdade pedagógica e curricular. O filme mostra, por exemplo, experiências de diferentes países com o home-schooling, movimento conhecido como ensino em casa ou educação sem escola, que se popularizou nas últimas décadas.<br />
<br />
Segundo o diretor Doin Campos, 24, existe hoje uma necessidade de se refletir sobre o papel da escola, que precisa se democratizar profundamente. “Muitas vezes, o que acontece nas aulas não coincide com o que se espera dos alunos. Isso ocorre porque a escola mantém uma estrutura rígida, que impõe ideias e esquece de promover as experiências de vida”, afirma.<br />
<br />
Esse conceito também é reforçado por alguns entrevistados que acreditam que a sala de aula está “aquém de ser um espaço educativo”. Para William Rodríguez, do Instituto Popular de Cultura Cali, da Colômbia, “muitas vezes, o que acontece na escola não é importante, ele nem sequer chega a ser um lugar de formação, mas sim uma grande creche.”<br />
<br />
Já para Ana Julia Barnadas, do instituto Montessori Palau Girona, da Espanha, os espaços educativos não atraem os estudantes: “os alunos aprendem de forma forçada nesses processos de aprendizagem”.<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="color: #d9ead3; font-size: large;"><b>Redes colaborativas</b></span><br />
<br />
Desde seu lançamento, no último dia 13, mais de um milhão de pessoas consultaram a página do filme, que já registrou mais de 180 mil downloads. Como forma de levar a mais pessoas a mensagem do documentário, o grupo criou um <a href="http://proyecciones.educacionprohibida.com/instructivo-para-organizar-una-proyeccion/" target="_blank">guia passo a passo</a> para que outras pessoas possam realizar exibições independentes em faculdades, escolas, centros culturais e outros espaços. Todas elas ficam disponíveis em um <a href="http://proyecciones.educacionprohibida.com/mapa/" target="_blank">mapa online</a>. “O interessante é que os mesmos espectadores também podem se tornar distribuidores e, assim, passam a compartilhar e difundir o filme”, afirma o diretor.<br />
<br />
A colaboração esteve presente desde o início, quando o projeto se inscreveu numa plataforma de crowdfunding e foi inteiramente financiado por meio de doações. A proposta era fazer com que os doadores também se tornassem coprodutores do filme. O projeto também contou com a colaboração voluntária de profissionais como músicos que ajudaram compondo letras a trilha sonora, as bandas que liberam direitos autorais ou até mesmo os designers que criaram a arte gráfica.<br />
<br />
E quem quiser colaborar ainda pode: na página do filme, há guias que instruem usuários a legendar o longa em outras línguas.</div>
guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-24665262099227051412011-06-07T17:32:00.005-03:002011-06-07T17:42:18.374-03:00<div style="text-align: center; font-weight: bold; font-style: italic; font-family:arial;"><span style="color: rgb(255, 102, 102); font-weight: bold;font-size:100%;" ><span style="font-family:trebuchet ms;">Little man - The way girls are</span></span><br /></div><br /><span style="font-style: italic;">Little Man</span> é um curta metragem sobre um garotinho, seu dever de casa e sua tentativa de entender as meninas. PÉÉÉÉM!!! :-D<br /><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;">Parte 01<br /></div><iframe src="http://www.youtube.com/embed/dg-pZIaS-2E" allowfullscreen="" frameborder="0" height="321" width="400"></iframe><br /><br /><div style="text-align: center; font-weight: bold;">Parte 02<br /></div><iframe src="http://www.youtube.com/embed/jtmuR99etPo" allowfullscreen="" frameborder="0" height="321" width="400"></iframe>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-35753235962074499062011-03-30T10:26:00.002-03:002011-03-30T10:30:05.093-03:00<div style="text-align: center; font-family: trebuchet ms;"><a style="color: rgb(255, 0, 0);" href="http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?Cod=68"><span style="font-weight: bold;">L'amour</span></a><br /></div><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">"Sabe, essa sempre foi uma questão pra mim: O que é o amor?, pra mim, é claro. Porque às vezes quando tento defini-lo, penso em inúmeras coisas que eu poderia chamar de outros afetos, tipo: companheirismo, amizade, etc. Talvez seja isso tudo, com uma pitada de um mistério indefinível nas palavras, mas claro para o coração.</span><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Acho que é mais ou menos isso que eu penso."</span>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-23211385765593195422011-02-13T17:40:00.005-02:002011-02-13T17:54:06.871-02:00<span style="text-decoration: underline;"></span><div style="text-align: center;"><span style="color: rgb(204, 102, 204); font-weight: bold; font-style: italic;">O Poeta Dinamarquês</span><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:small;" ><strong><i><br /><span style="font-weight: normal;">The Danish Poet</span></i></strong></span><br /><span class="Apple-style-span" style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:small;" ></span></div><span class="Apple-style-span" style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:small;" ><br /><span style="font-weight: bold;"> Direção:</span> Torill Kove<br /><span style="font-weight: bold;">Roteiro:</span> Torill Kove<br /><span style="font-weight: bold;">Narração:</span> Liv Ullmann</span><br /><br /><iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/UAVyk-5ty_c" frameborder="0" height="321" width="400"></iframe><br /><br /><iframe title="YouTube video player" src="http://www.youtube.com/embed/3f7tRBSPW2k" frameborder="0" height="321" width="400"></iframe><br /><br /><span class="Apple-style-span" style=";font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:small;" ><b>Sinopse:</b><br /><br />Em O Poeta Dinamarquês, uma mulher narra como uma vida (no caso, a dela) pode ser gerada a partir de uma série de eventos fortuitos.<br /><br />A animação conta a história de um jovem poeta dinamarquês que parte para a Noruega em busca de uma escritora de quem é fã. Nesta viagem, por causa de uma tempestade, conhece uma bela e comprometida garota, por quem se apaixona. E assim, vamos seguindo por essa história que é crucial para a vida da narradora.<br /><br />O curta foi escrito e dirigido por Torill Kove, que nasceu na Noruega e se mudou para o Canadá. Não achei um site dela, mas sua biografia pode ser encontrada no <a href="http://www.onf-nfb.gc.ca/eng/portraits/torill_kove/" target="_blank">National Film Board of Canada</a>. Além disso, existe uma página no <a href="http://www.facebook.com/pages/Torill-Kove/112614882082871" target="_blank">Facebook</a> para ela.<br /><br />A animação é narrada por ninguém menos que Liv Ullmann, musa dos filme de Ingmar Bergman.<br /><br />O Poeta Dinamarquês venceu o Oscar 2007 de Melhor Curta de Animação. Também ganhou o Genie Awards 2007 de Melhor Curta de Animação e o Shanghai International TV Festival de Melhor Animação Estrangeira.<br /></span><br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">Fonte: <a href="http://www.grandesfilmes.com.br/">Grandes Filmes</a></span><br /></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-90331909672240392022010-12-16T03:38:00.003-02:002011-03-23T11:53:42.469-03:00<b><span style=";font-family:";font-size:11pt;" >Gosto quando te calas (Pablo Neruda)</span></b><span style=";font-family:";font-size:11pt;" ><br /><br />Gosto quando te calas porque estás como ausente,<br />e me ouves de longe, minha voz não te toca.<br />Parece que os olhos tivessem de ti voado<br />e parece que um beijo te fechara a boca.<br /><br />Como todas as coisas estão cheias da minha alma<br />emerge das coisas, cheia da minha alma.<br />Borboleta de sonho, pareces com minha alma,<br />e te pareces com a palavra melancolia.<br /><br />Gosto de ti quando calas e estás como distante.<br />E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.<br />E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:<br />Deixa-me que me cale com o silêncio teu.<br /><br />Deixa-me que te fale também com o teu silêncio<br />claro como uma lâmpada, simples como um anel.<br />És como a noite, calada e constelada.<br />Teu silêncio é de estrela, tão longínquo e singelo.<br /><br />Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.<br />Distante e dolorosa como se tivesses morrido.<br />Uma palavra então, um sorriso bastam.<br />E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade.</span>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-37548794407499535892010-10-07T21:30:00.001-03:002010-10-07T21:32:51.230-03:00<div style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 255, 51);">^_^ '</span></span><br /></div><div style="text-align: center;"><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/lK7IzfLmyco?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/lK7IzfLmyco?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="321"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: center;">E aqui está a segunda parte do tópico "Crianças fofas!" hehehehe<br /></div></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-25978262306708986882010-09-18T14:16:00.002-03:002010-09-18T14:23:52.687-03:00<div style="text-align: center; font-weight: bold;">and i love you so<br /></div><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Ysqh1uzqGrc?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/Ysqh1uzqGrc?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="321"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;"> i will always be right here</span><br /></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-23946683619961075232010-09-09T01:16:00.004-03:002010-09-11T10:22:05.081-03:00<div style="text-align: center;" id="cabecalho" class="cor_2"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 153);">Chaves - Se Você É Jovem Ainda</span><br /></div><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/E6fk3xnTLak&rel=0&color1=0xffffff&color2=0xffffff&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowScriptAccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/E6fk3xnTLak&rel=0&color1=0xffffff&color2=0xffffff&hl=en_US&feature=player_embedded&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="321"></embed></object><br /><br />hoho feliz aniversário (atrasado e futuro) procêis!<br />bjocasguilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-77199312461919342502010-07-28T00:59:00.002-03:002010-07-28T01:03:22.362-03:00<div style="text-align: center; color: rgb(192, 192, 192); font-family: arial;"><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >old ages</span><span style="font-size:130%;"><br /></span></div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI9fmYqXpJoXJDPYKrmeaVmL3Ff4IbSFS-laFmAdo77StKgVrvq6BmdDDv_N7TAFrge_kGe0n9nMoCUICPaUB1L-Y8_qukUkCFO6wrdGUMtXg4bQYSqbgGz0O6IjAAZJseDM8Vg4VJAsZQ/s1600/fora.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 93px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI9fmYqXpJoXJDPYKrmeaVmL3Ff4IbSFS-laFmAdo77StKgVrvq6BmdDDv_N7TAFrge_kGe0n9nMoCUICPaUB1L-Y8_qukUkCFO6wrdGUMtXg4bQYSqbgGz0O6IjAAZJseDM8Vg4VJAsZQ/s400/fora.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5498802138149103426" border="0" /></a>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-46903498934886771172010-06-11T23:07:00.003-03:002010-06-11T23:10:04.247-03:00<h3 style="text-align: center;" class="UIIntentionalStory_Message" ft="{"type":"msg"}"><span style="color: rgb(51, 255, 51);">...</span><br /><span class="UIIntentionalStory_Names" ft="{"type":"name"}"></span><span class="UIStory_Message"></span></h3><h3 style="text-align: center;" class="UIIntentionalStory_Message" ft="{"type":"msg"}"><span class="UIStory_Message">"It's been a long year<br />Since you've been gone<br />I've been alone here<br />I've grown old"</span></h3>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-88768398217642580022010-06-07T01:10:00.004-03:002010-06-12T03:57:33.867-03:00<div face="arial" style="text-align: center; font-weight: bold; font-style: italic;"><a href="http://wikicine.com.br/filme.asp?u=Sinedoque-Nova-York%28Synecdoche-New-York%29"><span style="color: rgb(204, 102, 204);font-family:verdana;" >Little Person</span></a><br /></div><br />Escrita por Charlie Kaufman e Jon Brion<br />Interpretada por Deanna Storey<br />Trilha sonora de Sinédoque, Nova York<br /><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vKQqxt7xd20&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/vKQqxt7xd20&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="321"></embed></object><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:georgia;">"I love this song, because it discusses the monotony of life. The simple, trivial happenstances of human existence, feeling insignificant, and ultimately the loneliness of being human at one time or another. </span><br /><span style="font-family:georgia;">And then, of course, making a human connection. "</span></span>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-4098386764028043882010-05-30T11:31:00.003-03:002010-06-02T08:21:55.008-03:00<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 255, 255);">José</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(153, 255, 255);">(Carlos Drummond de Andrade)</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">E agora, José?</span><br /><span style="font-style: italic;">A festa acabou,</span><br /><span style="font-style: italic;">a luz apagou,</span><br /><span style="font-style: italic;">o povo sumiu,</span><br /><span style="font-style: italic;">a noite esfriou,</span><br /><span style="font-style: italic;">e agora, José?</span><br /><span style="font-style: italic;">e agora, Você?</span><br /><span style="font-style: italic;">Você que é sem nome,</span><br /><span style="font-style: italic;">que zomba dos outros,</span><br /><span style="font-style: italic;">Você que faz versos,</span><br /><span style="font-style: italic;">que ama, protesta?</span><br /><span style="font-style: italic;">e agora, José?</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Está sem mulher,</span><br /><span style="font-style: italic;">está sem discurso,</span><br /><span style="font-style: italic;">está sem carinho,</span><br /><span style="font-style: italic;">já não pode beber,</span><br /><span style="font-style: italic;">já não pode fumar,</span><br /><span style="font-style: italic;">cuspir já não pode,</span><br /><span style="font-style: italic;">a noite esfriou,</span><br /><span style="font-style: italic;">o dia não veio,</span><br /><span style="font-style: italic;">o bonde não veio,</span><br /><span style="font-style: italic;">o riso não veio,</span><br /><span style="font-style: italic;">não veio a utopia</span><br /><span style="font-style: italic;">e tudo acabou</span><br /><span style="font-style: italic;">e tudo fugiu</span><br /><span style="font-style: italic;">e tudo mofou,</span><br /><span style="font-style: italic;">e agora, José?</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">E agora, José?</span><br /><span style="font-style: italic;">sua doce palavra,</span><br /><span style="font-style: italic;">seu instante de febre,</span><br /><span style="font-style: italic;">sua gula e jejum,</span><br /><span style="font-style: italic;">sua biblioteca,</span><br /><span style="font-style: italic;">sua lavra de ouro,</span><br /><span style="font-style: italic;">seu terno de vidro,</span><br /><span style="font-style: italic;">sua incoerência,</span><br /><span style="font-style: italic;">seu ódio, - e agora?</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Com a chave na mão</span><br /><span style="font-style: italic;">quer abrir a porta,</span><br /><span style="font-style: italic;">não existe porta;</span><br /><span style="font-style: italic;">quer morrer no mar,</span><br /><span style="font-style: italic;">mas o mar secou;</span><br /><span style="font-style: italic;">quer ir para Minas,</span><br /><span style="font-style: italic;">Minas não há mais.</span><br /><span style="font-style: italic;">José, e agora?</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Se você gritasse,</span><br /><span style="font-style: italic;">se você gemesse,</span><br /><span style="font-style: italic;">se você tocasse,</span><br /><span style="font-style: italic;">a valsa vienense,</span><br /><span style="font-style: italic;">se você dormisse,</span><br /><span style="font-style: italic;">se você cansasse,</span><br /><span style="font-style: italic;">se você morresse...</span><br /><span style="font-style: italic;">Mas você não morre,</span><br /><span style="font-style: italic;">você é duro, José!</span><br /><br /><span style="font-style: italic;">Sozinho no escuro</span><br /><span style="font-style: italic;">qual bicho-do-mato,</span><br /><span style="font-style: italic;">sem teogonia,</span><br /><span style="font-style: italic;">sem parede nua</span><br /><span style="font-style: italic;">para se encostar,</span><br /><span style="font-style: italic;">sem cavalo preto</span><br /><span style="font-style: italic;">que fuja do galope,</span><br /><span style="font-style: italic;">você marcha, José!</span><br /><span style="font-style: italic;">José, para onde?</span><br /></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-38597710590290746722010-05-03T12:15:00.002-03:002010-05-03T12:17:24.621-03:00<div style="text-align: center;font-family:georgia;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 153, 0);">Bia's mind!</span><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:georgia;">"Às vezes você não se sente um cubo mágico em mãos gigantonas divinas? Que torcem você todo só pra ver o caos, com olhos faiscantes?</span>"</div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-92172897536384017522010-03-29T23:56:00.001-03:002010-03-30T00:03:45.474-03:00<div style="text-align: center;"><div style="text-align: right;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 102);"><span style="font-style: italic;">Lembra, corpo</span></span><br /><span style="font-style: italic;">(Konstantinos Kaváfis)</span><br /></div><br />Corpo, lembra não só quanto foste amado,<br />não somente os leitos em que deitaste,<br />mas também aqueles desejos que por ti<br />brilhavam nos olhos claramente,<br />e que tremiam na voz – e que algum<br />obstáculo fortuito frustrou.<br />Agora que tudo já está no passado,<br />parece, quase, que àqueles desejos também<br />tu te entregaste – como eles brilhavam,<br />lembra, nos olhos que te contemplavam;<br />como tremiam na voz, por ti, lembra, corpo.<br /></div><p style="font-family: lucida grande; text-align: left; color: rgb(255, 102, 102);"><a href="http://cadernos-da-belgica.blogspot.com/2010/03/o-poema-da-sexta-feira_26.html">Daqui.</a></p>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-78837213517578474392010-03-28T13:17:00.006-03:002010-04-01T13:26:33.726-03:00<div style="text-align: center; font-weight: bold; font-style: italic;font-family:arial;"><span style="color: rgb(51, 255, 255);">Tokyo Glow</span><br /></div><br /><object style="font-family: lucida grande;" width="400" height="225"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9748378&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=ffffff&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9748378&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=ffffff&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><p style="font-family: lucida grande;"><a href="http://vimeo.com/9748378">Tokyo/Glow</a> from <a href="http://vimeo.com/allegro">Nathan Johnston</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />ou assista por aqui, caso seu pc não seja lerdo como é o meu: <a href="http://vimeo.com/9697968">Tokyo/Glow HD</a></p>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-87057068802575847052010-03-16T18:29:00.006-03:002010-03-30T14:34:32.122-03:00<blockquote><div style="text-align: center;"><span style="font-family: trebuchet ms; color: rgb(204, 204, 255);font-size:130%;" ><span style="">Poema de <span style="font-style: italic;">terça-feira</span></span></span><br /><span style="font-size:100%;"><span style=";font-family:georgia;font-size:85%;" >(uma idéia original dos <a style="font-style: italic;" href="http://cadernos-da-belgica.blogspot.com/">Cadernos da Bélgica</a>... e encontrado lá</span>)</span><br /></div><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-style: italic;font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><em style="font-weight: bold;">Sensible Wege</em><span style="font-weight: bold;">, por Reiner Kunze</span><br /></span></div><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><em>Sensible<br />ist die erde über den quellen: kein baum darf<br />gefällt, keine wurzel<br />gerodet werden </em></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><em>Die quellen könnten<br />versiegen</em></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><em>Wie viele bäume werden<br />gefällt, wie viele wurzeln<br />gerodet</em></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><em>in uns</em></em></em></em></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);"><br /></span></em></strong></em></em></em></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Caminhos Sensíveis, por Reiner Kunze</span></em></strong></em></em></em><em><br /></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Sensível<br />é a terra por sobre as fontes: nenhuma árvore pode<br />ser derrubada, nenhuma raiz<br />arrancada</span></em></strong></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);">As fontes podiam<br />secar</span></em></strong></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);">Quantas árvores<br />derrubadas, quantas raízes<br />arrancadas</span></em></strong></em></em></em></span></p><p><span style="font-size:100%;"><em><em><em><strong><em><span style="color: rgb(102, 102, 102);">dentro de nós</span></em></strong></em></em></em></span></p></blockquote>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-66722442547449180432010-02-23T19:40:00.011-03:002010-06-12T04:17:55.661-03:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">Uhm... Certa vez tive um grande amigo que queria escrever como as músicas que ele mais gostava no instante quando escrevia. Sinto falta desse cara. Sinto falta de todas as coisas perdidas.</span><br /><span style="font-family:verdana;"><br />Não sei se eu disse a ele, mas ele conseguia escrever como as músicas.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Fica aqui o recado jogado na imensidão... se por acaso você encontrar...</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Hoje eu gostaria de escrever como essa música é levada: um tanto livre, um tanto melancólica, um tanto nostálgica, um pouco cômica...</span><br /></div><br /><div style="text-align: center;font-family:verdana;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(51, 204, 255);">Chico Buarque - Medo de amar (Vinícius de Moraes)</span><br /></div><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/f1ADgqtU6Zs&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/f1ADgqtU6Zs&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="321"></embed></object><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Vire essa folha do livro e se esqueça de mim</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Finja que o amor acabou e se esqueça de mim</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Você não compreendeu que o ciúme é um mal de raiz</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >E que ter medo de amar não faz ninguém feliz</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Agora vá sua vida como você quer</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Porém, não se surpreenda se uma outra mulher</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >Nascer em mim, como no deserto uma flor</span><br /><span style="font-style: italic;font-family:courier new;" >E compreender que o ciúme é o perfume do amor</span><br /></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-72206586333686305542009-12-28T12:46:00.003-02:002009-12-29T12:48:25.558-02:00<div style="text-align: center;font-family:courier new;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 102, 204);" class="GvamapgGM">Marconi Notaro... trecho roubado...</span><br /><span class="GvamapgGM"></span><br /><span class="GvamapgGM">Uma cerveja pra apagar, um fumo fino pra fumar.</span><br /><span class="GvamapgGM">Um novo beijo a se pedir.</span><br /><span class="GvamapgGM">Esse nervoso, essa vontade de partir.</span></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-66358414962980990782009-11-24T17:51:00.008-02:002010-06-12T04:17:05.878-03:00<div style="text-align: center;font-family:verdana;"><span style="color: rgb(255, 204, 204);font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;">All You Need Is Love</span></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:78%;"><span style="font-weight: bold;">Lennon / McCartney</span></span></span><br /></div><span><br /><object width="400" height="321"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/s-sU4xZur8A&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/s-sU4xZur8A&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="400" height="321"></embed></object><br /><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">There's nothing you can do that can't be done</span><br /></div><div style="text-align: center;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span>Nothing you can sing that can't be sung</span><br /><span>Nothing you can say, but you can learn how the play the game</span><br /><span>It's easy</span><br /><span></span><br /><span>There's nothing you can make that can't be made</span><br /><span>No one you can save that can't be saved</span><br /><span>Nothing you can do, but you can learn how to be you in time</span><br /><span>It's easy</span><br /><span></span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love, love</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span></span><br /><span>Love, love, love</span><br /><span>Love, love, love</span><br /><span></span><br /><span>There's nothing you can know that can't be known</span><br /><span>Nothing you can see that isn't shown</span><br /><span>Nowhere you can be that isn't where you're meant to be</span><br /><span>It's easy</span><br /><span></span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love, love</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span></span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love, love</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span></span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love</span><br /><span>All you need is love, love</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span></span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span>Love is all you need</span><br /><span></span><br /><span>She loves you yeah, yeah, yeah!</span><br /><span>She loves you yeah, yeah, yeah!</span><br /><span></span><br /><span>All you need is love, love</span><br /><span>Love is all you need</span></span><br /></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-39101098222864243252009-10-30T20:08:00.002-02:002010-04-01T13:26:25.968-03:00<div style="text-align: center;"><a href="http://anamarla.wordpress.com/"><span style="color: rgb(255, 255, 51);">"Impressão Marlística"</span><br /></a></div><div style="text-align: justify; font-family: georgia;"><br />"Faz frio, que é meu tempo melhor, meu fundo melhor de cinza em vez de azul. Celebro minhas cores molhadas e sonhos antigos visitam minha memória já desabitada de sonhos. Tenho um cansaço que é novo, é um cansaço outro. Nada em mim vocifera, neste tempo de barulho de gotas, todo sentimento é sussurro."</div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-34542673018202438702009-10-25T12:52:00.001-02:002009-10-25T12:54:27.758-02:00and i miss her<br /><br />don't want to... but i do<br /><br />e se nem cerveja<br />e se nem sexo<br />e se nem tempo melhora...<br />o que se há de fazer?guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-79999300746129388052009-10-19T23:35:00.002-02:002009-10-19T23:38:44.770-02:00<div style="text-align: center; font-family: courier new;"><a style="color: rgb(0, 153, 0);" href="http://le-croissant.blogspot.com/2009/10/perda-da-inocencia.html"><span style="font-weight: bold;">Le croissant</span></a><br /></div><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:courier new;">"Eu estava feliz e arejada, que é como se fica quando se tem quem se ama por perto, num programa bacana, </span><strong style="font-weight: normal; font-family: courier new;">numa tarde azul de um domingo frio</strong><span style="font-family:courier new;">. E parece que é sempre assim que me encontra a violência quando ela decide cruzar meu caminho."</span></div>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5966120606183186387.post-2903349831135306052009-09-15T01:19:00.011-03:002009-10-08T06:36:05.038-03:00<div style="text-align: center; color: rgb(204, 0, 0);font-family:trebuchet ms;"><span style="color: rgb(255, 102, 0);font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;font-family:verdana;" >não beba fantasias</span></span><br /></div><br /><span style="color: rgb(204, 0, 0);font-family:trebuchet ms;" ><span style="color: rgb(204, 204, 204);">não há escapatórias fáceis </span><span style="color: rgb(204, 204, 204);">para nossa parte irritante que deseja.</span><br /></span>guilherme nuneshttp://www.blogger.com/profile/08851455956681800159noreply@blogger.com0